O pênis curvo ou pênis torto congênito é uma condição genética que pode ser notada desde a infância. É importante que os pais observem o pênis de seu filho, por exemplo, durante a troca de fraldas ou ao levá-lo para urinar com a bexiga cheia, momentos nos quais o pênis pode estar ereto. A curvatura pouco acentuada pode não ser notada e se agravar na puberdade, quando se tem maior crescimento corporal, inclusive do pênis.
O pênis curvo congênito se desenvolve quando há uma assimetria congênita dos corpos cavernosos, com aumento da complacência dos tecidos de apenas um lado, ou seja, um dos lados do pênis fica maior ou mais elástico do que o outro, levando a um pênis torto quando ereto. O pênis pode ser curvado para o lado, para cima ou para baixo ou uma combinação de ambos.
Somente é considerado pênis curvo congênito àqueles em que a curvatura seja maior que 30º, não causem dor cotidianamente, e nos adolescentes podem causar dor durante o ato sexual ou disfunção psicogênica, causada pelo medo, vergonha e perda na autoconfiança.
É preciso operar o pênis curvo congênito?
Geralmente a maioria dos casos são diagnosticados logo após o nascimento da criança nos primeiros meses de vida, e o tratamento cirúrgico pode ser indicado precocemente ou aguardar a puberdade para confirmar o grau da curvatura para que o adolescente participe da tomada de decisão para a realização da cirurgia. Em alguns casos a condição não é diagnosticada na infância, mas apenas na puberdade, já que a curvatura torna-se mais evidente durante a ereção. Nesses casos, também é indicada a cirurgia, porém pode ser mais complicada. A intervenção cirúrgica precoce é ideal para que o homem não tenha problemas sexuais inclusive de autoestima com prováveis sequelas psicológicas.
O tratamento do pênis curvo congênito dependerá da gravidade de cada caso. Por isso, se seu filho apresenta o pênis curvo consulte o uropediatra para que seja feito o diagnóstico e indicado o tratamento mais adequado.