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Uropediatra em Goiânia: o que é a válvula de uretra posterior e quais são as complicações

A válvula uretral posterior (VUP) é uma anomalia congênita rara, que afeta exclusivamente meninos e pode comprometer o funcionamento normal do sistema urinário desde o nascimento. Trata-se de uma membrana anormal de tecido localizada na uretra, próximo à bexiga, que bloqueia parcial ou totalmente a passagem da urina. Esse bloqueio impede que a bexiga esvazie corretamente, podendo levar ao refluxo da urina para os rins e, em casos mais graves, à insuficiência renal.

 

Como surge a válvula uretral posterior?

A VUP é formada ainda nas primeiras semanas de vida intrauterina, durante o desenvolvimento do sistema urinário. Apesar de ser uma condição estudada há décadas, a causa exata da formação da válvula ainda não é completamente conhecida pela medicina. Sabe-se, porém, que não está relacionada a hereditariedade direta e geralmente ocorre de forma isolada, sem outros defeitos associados.

 

Com que frequência ocorre?

Estima-se que cerca de 500 bebês nascem todos os anos com VUP, tornando-a a principal causa de obstrução urinária em recém-nascidos do sexo masculino.

 

Quais são os sintomas da válvula uretral posterior?

Os sinais podem variar conforme a gravidade do bloqueio. Em muitos casos, o problema já é identificado durante o pré-natal, por meio da ultrassonografia morfológica, quando se observa a dilatação dos rins (hidronefrose) e redução do líquido amniótico (oligohidrâmnio).

 

Outros sintomas podem aparecer após o nascimento ou durante a infância:

 

  • Jato de urina fraco, intermitente ou em gotejamento;
  • Dificuldade para iniciar ou manter a micção;
  • Infecções urinárias recorrentes (ITUs);
  • Dor ao urinar (disúria);
  • Baixo ganho de peso em bebês;
  • Inchaço abdominal;
  • Retenção urinária (esvaziamento incompleto da bexiga).

 

Se não tratada adequadamente, a válvula uretral posterior pode levar a complicações sérias:

 

  • Refluxo vesicoureteral (RVU): retorno da urina da bexiga para os rins, provocando danos renais progressivos.
  • Retenção urinária crônica: bexiga distendida e de difícil esvaziamento.
  • Infecções urinárias repetidas: que podem comprometer o rim.
  • Hidronefrose grave: dilatação dos rins devido ao acúmulo de urina.
  • Insuficiência renal: quando há perda significativa da função dos rins, exigindo acompanhamento contínuo.

 

 

O diagnóstico e tratamento precoce da válvula uretral posterior fazem toda a diferença na qualidade de vida e no futuro da criança.

 

 

Dr. Marcelo de Oliveira Rosa

Uropediatra em Goiânia

CRM-GO: 6839  RQE: 3524/3629

 

 

 

Clínica do Cálculo

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