PATOLOGIAS

Uropediatria Goiânia: Patologias

 

Uropediatria Goiânia - Patologias
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É muito comum bebês e crianças apresentarem problemas urológicos. Inclusive, alguns desses problemas podem ser observados durante a gravidez devido às malformações congênitas.

 

Apesar de algumas doenças urológicas na infância serem inevitáveis, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações. É importante que os pais fiquem atentos e ao sinal de qualquer alteração busquem imediatamente a orientação do uropediatra, urologista especialista no diagnóstico, prevenção e tratamento  das doenças urológicas próprias da infância.

 

Saiba quais são os principais problemas urológicos que se manifestam durante a infância:

-Incontinência urinária;

-Enurese noturna (xixi na cama);

-Infecção urinária;

-Cálculos renais;

-Bexiga neurogênica;

-Fimose;

-Doenças nos testículos;

-Hidrocele;

-Varicocele;

-Hidronefrose Antenatal;

-Criptorquidia;

-Doenças congênitas do aparelho urinário;

-Hipospádias;

-Alteração e má formação genitais entre outros.

 

Fimose

Uropediatria Goiânia - Fimose
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Fimose é a impossibilidade ou dificuldade de retrair o prepúcio e expor a glande do pênis. Classificada em graus conforme a dificuldade de exposição da glande ( Grau I  a IV ).

 

A fimose é chamada fisiológica até os 2-3 anos de idade onde o prepúcio exerce um fator protetor sobre a glande, desde que não esteja causando algum problema. Cerca de 95% dos meninos nascem com fimose e a grande maioria deles (90%) desaparecem  até os 03 anos de idade. E, aproximadamente 1-3% dos meninos persistem com fimose na adolescência.

 

A idade correta para operar é a idade de necessidade, se a criança apresenta dificuldade para urinar (Formação de balão no pênis durante a micção), infecção urinária, infecção da glande ou prepúcio, fator cultural/religioso (Respeitando as crenças), presença de mal formação do trato urinário.

 

Pode ser feito tratamento clínico (uso de pomadas) ou Cirúrgico (Postectomia). Nos EUA a cirurgia de fimose é realizada cada vez mais frequentemente em crianças menores.

 

Hipospádia

Uropediatria Goiânia - Hipospadia
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É uma mal formação genital que traz transtornos anatômicos e funcionais, alterando a estética peniana e o direcionamento do jato urinário e da ejaculação. Consiste de meato uretral na porção ventral do pênis, presença de prepúcio dorsal abundante e pouco ventral (Capuchão) e presença de curvatura peniana (Chordee).

 

Vem aumentando sua incidência nas últimas décadas, a cada 150-200 crianças nascidas, uma será portadora de hipospádia.

 

O diagnostico é feito habitualmente pelo pediatra na sala de parto ou na consulta de puericultura e deverá ser encaminhado para avaliação do uropediatra.

 

Possui apresentação de graus variados onde as hipospádias distais (mais próximas da extremidade do pênis) são mais comuns e as proximais (próximo ao escroto) mais raras. Alguns casos de hipospádia podem vir associados com outras mal formações (Criptorquidia, alterações renais, hérnia, entre outros) e precisam ser melhor avaliados e investigados, pois existem casos que necessitam de estudo genético (Cariótipo).

 

A grande maioria dos casos devem ser tratados cirurgicamente para isso existe uma variedade imensa de técnicas cirúrgicas e cada cirurgião define conforme a apresentação do caso qual a melhor opção. Cirurgia em tempo único ou por estágios, seu tratamento deve ser feito preferencialmente entre 6 meses e 18 meses para obter melhor resultado.

 

Hidronefrose Antenatal

Uropediatria Goiânia - Hidronefrose Antenatal
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É uma condição que envolve acúmulo de urina com consequente dilatação do trato urinário em fetos. Ocorre em 1-5% de todos recém-nascidos.

 

É diagnosticada pela ultrassonografia  obstétrica ou por alteração no volume do líquido amniótico, cerca de 60-70% dos casos são transitórios ou fisiológicos e  desaparecerão e não trarão nenhuma alteração no futuro. É classificada   conforme o grau de dilatação.

 

A estenose de jup é a principal causa de hidronefrose antenatal, que também pode ser causada por refluxo vésico ureteral, megaureter, ureterocele, duplicidade, válvula de uretra posterior, etc. Quanto maior a dilatação pior o prognostico, a bilateralidade e alterações  de bexiga  e ureter também podem piorar o prognóstico.

 

Sempre deverá ser  seguido por especialista no pós-natal, geralmente com ultrassonografia  com 10 dias de vida. Alguns casos necessitam de uso de antibiótico ou a realização de  exames mais detalhados e eventualmente tratamento cirúrgico.

 

Infecção urinária na infância

Infecção urinária na infância
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É a causa mais comum de infecção bacteriana na infância e cerca de 30% dos casos recidivam nos primeiros 12 meses após o primeiro evento. Nos neonatos e na primeira infância acomete especialmente os meninos, principalmente naqueles portadores de fimose, já nos pré-puberes é mais frequente nas meninas.

 

 

De modo simplificado, podem ser causadas por contaminação ou por mal formação do trato urinário, daí a importância e relevância do diagnóstico e tratamento adequados.

 

 

Os sintomas variam com a idade de apresentação, nas crianças maiores podem surgir sinais e sintomas clássicos como dor ou ardor ao urinar, odor forte, febre e micção frequente. Nos neonatos e nas crianças menores os sintomas e sinais clássicos são menos frequentes e devemos atentar para prostração, perda de peso sem motivo, perda de apetite imotivada e principalmente febre sem causa aparente. Cerca de 30 a 50% das crianças com infecção urinária febril terão mal formação associada, assim a investigação deve ser sempre feita para evitar recidivas e perda de função renal.

 

 

Na investigação realizamos exames laboratoriais e de imagem.

 

Criptorquidia

 

Criptoquirdia
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É a causa mais comum de consulta por mal formação genital. Faz parte da síndrome do escroto vazio, que é composta pela anorquia (ausência testicular), ectopia testicular (testículo fora do trajeto habitual), evanescente (atrófico-torção intra-útero), Criptorquidia (testículo presente no seu trajeto habitual) e testículo retrátil (localizado intermitente no escroto e região inguinal).

 

O testículo é formado intra-abdominal e inicia sua descida a partir da 25°- 28° semana de gestação e atinge o escroto por volta de 35° semanas. Nos recém-nascidos a termo ocorre em 1- 4%, já nos pré-termos em 10 -40%.

 

A maioria dos testículos criptorquídicos são palpáveis ( 75-80%) e podem estar associado com hipospádia em 12-24%. A não descida testicular pode se associar com infertilidade em até 10% quando unilateral e até 50% quando bilateral. Também existe um aumento dos casos de tumor testicular.

 

Após o nascimento cerca de 90% dos testículos criptorquídicos atingem o escroto até o 9° mês de vida, assim a cirurgia deve ser feita entre o 9° mês até 1 ano de vida.

 

O diagnóstico é feito através do exame físico realizado pelo uropediatra e em alguns casos podemos solicitar Ultrassonografia e Ressonância para auxiliar o diagnóstico. Nos testículos não palpáveis e não visualizados nos exames devemos realizar a laparoscopia.

 

 

Dr. Marcelo de Oliveira Rosa

Uropediatra em Goiânia

CRM-GO: 6839  RQE: 3524/3629

 

 

Clínica do Cálculo

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