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Testículo não descido: o que é, como tratar e quais as possíveis complicações

Durante o desenvolvimento fetal, os testículos se formam dentro do abdômen e, nas últimas semanas de gestação, migram naturalmente pelo canal inguinal até a bolsa escrotal — local onde devem permanecer para exercer sua função de forma adequada. Quando essa descida não acontece por completo, o quadro é conhecido como criptorquidia, ou seja, testículo não posicionado corretamente no escroto ao nascimento.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da criptorquidia é essencialmente clínico, baseado em um exame físico criterioso realizado por um uropediatra. Nenhum exame de imagem — como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética — substitui a precisão da avaliação manual feita em consultório. Logo após o nascimento, o especialista avalia se os testículos estão devidamente posicionados na bolsa escrotal ou se há sinais de falha na migração.

Existe chance de o testículo descer sozinho?

Sim. Em alguns bebês, a descida espontânea do testículo pode ocorrer até o sexto mês de vida. Por isso, quando o diagnóstico é feito logo ao nascimento, a conduta inicial costuma ser o acompanhamento clínico, com nova reavaliação aos 6 meses.

Caso, ao completar esse período, o testículo ainda não esteja na posição correta, um novo exame físico é feito para definir o plano de tratamento, observando se o testículo é palpável ou não.

Qual o tratamento recomendado?

Quando a descida natural não acontece até os 6 meses de vida, o tratamento mais indicado é a orquidopexia, uma cirurgia minimamente invasiva que visa reposicionar o testículo dentro da bolsa escrotal. Esse procedimento é fundamental para preservar a função testicular e reduzir os riscos associados à criptorquidia.

A recomendação das principais sociedades de urologia pediátrica é que a cirurgia seja realizada antes do primeiro ano de idade, de preferência entre 6 e 12 meses, garantindo melhores resultados e menor chance de complicações no futuro.

Quais os riscos da criptorquidia não tratada?

A não correção da criptorquidia pode levar a complicações sérias, como:

  • Torção testicular
  • Hérnia inguinal
  • Redução da fertilidade na vida adulta
  • Maior risco de câncer de testículo

Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno são essenciais para a saúde reprodutiva e o bem-estar do paciente ao longo da vida.

A criptorquidia é um problema relativamente comum, mas que requer atenção especializada. Com o acompanhamento de um uropediatra experiente, é possível diagnosticar precocemente, monitorar a evolução e, quando necessário, indicar o tratamento cirúrgico com segurança.

Se você tem dúvidas sobre o desenvolvimento genital do seu filho, agende uma avaliação com um especialista. A prevenção começa com informação e cuidado desde os primeiros dias de vida.

 

 

 

Dr. Marcelo de Oliveira Rosa

Uropediatra em Goiânia

CRM-GO: 6839  RQE: 3524/3629

 

Clínica do Cálculo

Whatsapp (62) 98296-7774

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