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De acordo com estudo realizado pela Academia Americana de Pediatria a fertilização in vitro (FIV) pode aumentar significativamente o risco de malformações congênitas nos bebês, ou seja, doenças que ocorrem durante a gestação e pode ser identificada durante a gravidez, no nascimento ou após alguns dias de vida.

De acordo com a pesquisa, houve maior associação entre a fertilização in vitro e malformações na visão, no coração e nos sistemas reprodutor e urinário.

Segundo o Centers for Disease Control, foi analisado histórico de bebês nascidos na Califórnia, região com maior taxa de uso de fertilização no país. A análise levou em conta tratamentos realizados pelas mães para engravidar, idade, gestações anteriores, sexo dos bebês, ano de nascimento e malformações congênitas.

Os resultados mostraram que, no geral, 3.463 bebês apresentaram defeitos congênitos entre 4.795 que realizaram fertilização in vitro e 46.025 concebidos naturalmente. Os defeitos congênitos surgiram em 9% dos casos de fertilização in vitro contra 6,6% para gestações naturais.

Especificamente, a incidência de malformações na visão, coração e sistema geniturinário foi maior em crianças concebidas por FIV. No geral, as probabilidades de um bebê de FIV apresentar malformações congênitas foram 1,25 vezes maiores do que as de um bebê gerado de forma natural com as mesmas características maternas.

Nossos resultados demonstraram uma associação significativa entre o uso de reprodução assistida, como certos tipos de fertilização in vitro, e um aumento do risco de defeitos congênitos. Para os pais que consideram a fertilização in vitro ou outras formas de tecnologia de reprodução assistida, é importante discutir com o médico os riscos potenciais do procedimento antes de tomar uma decisão.