O papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é um vírus cuja principal transmissão é pela via sexual, havendo ou não penetração. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
O vírus do HPV pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais etc.), anal, genital e da uretra. O vírus também aumenta o risco de desenvolver lesões precursoras de câncer que podem evoluir lentamente para o câncer de pênis, colo do útero, vagina, vulva, ânus e orofaringe.
Através da vacina do HPV, a criança e adolescente estarão se protegendo contra os subtipos de vírus associados ao aparecimento de câncer, como o HPV é uma das DST mais frequentes nos dias de hoje a vacinação antes mesmo do início da vida sexual, ou seja, antes do contato com o vírus diminuiria o risco de contágio pelos subtipos cancerígenos.
Imunização
Para evitar a infecção por alguns tipos de HPV mais cancerígenos, o Sistema Único de Saúde oferta a vacina a meninas de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias e meninos de 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias. O esquema vacinal é de duas doses, sendo a segunda dose seis meses após a primeira.
A vacina confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal.
A Sociedade Brasileira de Pediatria enfatiza a necessidade da imunização afirmando que a vacina de HPV mostrou-se segura e não foi associada a eventos adversos graves.
Os pais e responsáveis devem levar seus filhos para vacinar contra o HPV e, dessa forma, contribuir para fechar o ciclo de circulação do vírus e reduzir a incidência do HPV.