Angiomiolipoma é um tumor gorduroso benigno que tem incidência nos rins entre 0,3 a 3%. Eles são compostos de músculo, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, e tecido adiposo sendo a presença deste último o que o caracteriza.
Mais da metade dos tumores são assintomáticos, mas tumores maiores de 1,6 cm (4 polegadas) de tamanho podem apresentar sintomas. Por uma razão desconhecida, cerca de 80% se formam no rim direito.
A maioria dos tumores cresce sem qualquer causa subjacente, porém uma condição genética chamada esclerose tuberosa aumentam o risco de desenvolver um angiomiolipoma. Esta doença rara faz com que os tumores se desenvolvam em muitos órgãos, incluindo o cérebro, coração, pulmões e pele, além dos rins. Cerca de 80% das pessoas com esclerose tuberosa desenvolvem um ou mais tumores nos rins, que também são chamados de angiomiolipomas renais.
Apesar de assintomático, à medida que o tumor cresce, pode causar dor abdominal, febre, náusea e perda de peso.
O diagnóstico de angiomiolipoma pode ser sugerido no ultrassom, mas é necessária a diferenciação com carcinoma de célula renal que é feito somente com Tomografia Computadorizada.
Tratamento
Geralmente os tumores assintomáticos e pequenos não precisam ser tratados, mas se o tumor for maior pode precisar ser removido para evitar a hemorragia. A remoção do rim geralmente só é realizada nos portadores de esclerose tuberosa e quando existe múltiplos tumores no rim. Outra alternativa de tratamento é a embolização arterial transcateter, que pode ser realizado em detrimento da remoção do rim. Existe ainda o tratamento clínico utilizando drogas imunossupressoras para diminuição dos tumores.