Os Rabdomiossarcomas são tumores que ocorrem na bexiga e na próstata de crianças, sendo a forma mais comum de sarcoma de partes moles em criança e em adultos jovens. Representam cerca de 4 a 5% de todas as malignidades na infância e a incidência anual chega a 5,3 milhões de crianças menores de 15 anos de idade.
O pico de incidência é visto na infância precoce, sendo os meninos mais afetados que meninas. Fatores genéticos podem ter papel importante, como mostra a associação entre rabdomiossarcoma e síndrome de câncer familiar (Li Fraumeni), anormalidades congênitas (envolvendo trato geniturinário e sistema nervoso central) e outras condições genéticas, incluindo neurofibromatose tipo 1.
O tratamento do rabdomiossarcoma engloba cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O tempo e intensidade dessas três modalidades de tratamento devem ser planejados de acordo com fatores prognósticos e efeitos tardios do tratamento.
Tratamento de quimioterapia baseados em combinações VA C (vincristina, actinomicina D e ciclofosfamida) ou IVA (ifosfamida, vincristica e adriamicina) são igualmente eficazes e podem ser considerados como “regime de referência” para a maioria das crianças com rabdomiossarcoma.
A cirurgia e/ou radioterapia é o tratamento de controle local indicado para curar criança com rabdomiossarcoma localizado.
Após abordagem conservadora através da quimioterapia para reduzir o volume do tumor pode ser realizada a ressecção tumoral ou irradiação.