Micropênis é uma condição rara associada às anomalias genéticas ou hormonais, como deficiência da produção de hormônios gonadotrópicos, falência testicular primária ou síndrome do testículo rudimentar Síndrome de Robinow. A condição afeta 0,6% dos homens, ou seja, ocorre em 3 a cada 20 mil bebês nascidos vivos.
Para ser considerado micropênis o comprimento quando esticado flácido deve ser maior que 2,5 desvios padrões abaixo do tamanho médio para a faixa etária, porém funcionante. Em recém-nascidos, é considerado micropênis quando o membro possui menos de 2 cm, já na idade adulta, o órgão sexual deve ter menos que 4cm em estado flácido e no mínimo 9 cm ereto.
O micropênis pode ser uma condição isolada ou também vir acompanhado de outras condições: criptorquidia, quando os testículos estão fora da bolsa; e hipospádia, quando o canal por onde sai a urina não está na ponta do pênis.
O micropênis promove uma ereção normal e saudável, porém, pode estar associado a uma contagem baixa de espermatozoides. Mas um dos problemas que o micropênis ereto pode apresentar para a relação sexual é o escape constante.
O micropênis pode causar problemas na autoestima do homem, levando a ansiedade de desempenho, ejaculação precoce, dentre outras disfunções sexuais.
A investigação do micropênis deve ser feita ainda nos primeiros meses de vida e o acompanhamento deve ser realizado com uma equipe multidisciplinar, incluindo o uropediatra, psicólogo e endocrinologista, para avaliar o quadro clínico e saber se há doenças associadas à condição.
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