A rotação peniana congenital representa uma anomalia isolada, com relevante malformação. Caracteriza-se pela rotação da rafe mediana em espiral que geralmente segue a direção para o lado esquerdo.
Há controvérsias em relação aos elementos responsáveis pela rotação peniana, entre as principais causas prováveis podemos citar a inserção anômala da pele, da túnica dartos ou da fáscia de Buck ou ainda devido a uma desproporção do corpo cavernoso.
A rotação moderada, quando se tem menos de 90 graus de rotação, geralmente não causa sintomas e nem dificulta a ereção. A correção cirúrgica está indicada em todos os casos independente do grau de rotação, idade e dentro do contexto psicossocial. O tratamento ideal da rotação peniana associada à fimose e outras afecções é desfazer a rotação no ato da circuncisão. Deve ser feita a retração da pele até a base do órgão, e a seguir desfazendo a rotação e finalizando igualmente a circuncisão.
O tratamento deve ser realizado, dentre outras razões, para que os meninos possam ter uma vida sexual normal no futuro e evitar agravos psicológicos que podem advir dessa situação.