Monkeypox também conhecida como varíola dos macacos é uma doença causada pelo vírus monkeypox. É considerada uma zoonose viral (quando o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais).
Como o cenário epidemiológico atual não tem relação com a transmissão através dos macacos, já que o vírus monkeypox é transmitido de humanos para humanos, o Ministério da Saúde optou por não denominar a doença no Brasil como “varíola dos macacos”, mas sim como “Monkeypox”, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde.
A transmissão do vírus entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também ocorre através do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. Pode haver também transmissão vertical transplacentária, durante o parto ou por contato próximo após o nascimento.
Os principais sintomas do Monkeypox são: febre e erupção cutânea, mas pode ocorrer também calafrios e linfadenopatia (inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço).
O período de incubação de Monkeypox é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.
O quadro clínico dura de 2 a 4 semanas e pode ser dividido em:
Período febril (de 0 a 5 dias): tem como característica febre, cefaleia intensa, linfadenopatia, dor nas costas, mialgia e perda intensa da força física, e menos frequentemente dor de garganta e tosse.
Período de erupção cutânea: geralmente após 1 a 3 dias da febre. As lesões na pele têm diâmetro entre 0,5 a 1 cm e a quantidade de lesões de pele varia de algumas a vários milhares. A erupção inicia-se na face e se estende para as palmas e plantas das mãos e pés, podendo envolver as mucosas orais, conjuntiva, córnea e/ou genitália. As lesões cutâneas evoluem sequencialmente de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e crostas, que escarificam.
Formas graves são registradas mais frequentemente entre crianças. O Monkeypox pode causar complicações sendo as mais comuns as infecções secundárias, broncopneumonia, sepse, encefalite e infecção da córnea com consequente perda de visão. A taxa de letalidade varia 3 a 6% na população em geral sendo maior entre crianças pequenas.
Não há tratamento específico para a Monkeypox, somente alívio dos sintomas, manejo de complicações e prevenção de sequelas a longo prazo. Os pacientes devem se hidratar e manter uma alimentação equilibrada e devem ser orientados a manter as lesões cutâneas limpas e secas.
Os casos suspeitos de Monkeypox devem ser notificados de forma imediata, em até 24 horas. As notificações podem ser realizadas através de formulário de notificação, disponível em:
https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=ER7Y39373K
Após notificação, a unidade notificadora deve comunicar o caso à vigilância epidemiológica municipal e/ou estadual, de acordo com os fluxos locais. Em casos de dúvidas, o Ministério da Saúde disponibiliza os seguintes canais para esclarecimentos a respeito da notificação de casos suspeitos de Monkeypox:
E-mail: [email protected]
Telefone: 0800 644 6645
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Dr Marcelo de Oliveira Rosa
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