A hidronefrose antenatal é uma malformação congênita comum na criança e consiste na dilatação do sistema coletor renal. A condição pode ser diagnosticada ainda na vida intrauterina através da ultrassonografia obstétrica.
Dentre as principais causas de hidronefrose fetal que persistem após o nascimento podemos citar: estenose de junção ureteropélvica, refluxo vesicoureteral, estenose da junção ureterovesical, duplicações pieloureterais, associado ou não a ureterocele, e válvula de uretra posterior.
A conduta inicial na hidronefrose, logo após o nascimento é a realização da ultrassonografia das vias urinárias que além de confirmar a condição, também irá classificar o grau de hidronefrose. A partir dos achados ultrassonográficos, será decidido a necessidade de estender a propedêutica ou manter conduta expectante. Na condução subsequente dessas crianças é importante o acompanhamento do uropediatra e que sejam tratadas em centros especializados, com todos os recursos necessários para o diagnóstico e tratamento adequado.
A conduta do tratamento depende dos sinais, em casos de dilatações leves a moderadas podem resolver-se espontaneamente antes ou após o nascimento. Nos bebês com dilatação severa de ambos os rins e com redução do volume do líquido amniótico, que podem causar dano ao parênquima renal, provavelmente irão requerer tratamento cirúrgico.
Dr Marcelo de Oliveira Rosa
Uropediatra em Goiânia
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Clínica do Cálculo
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