A estenose do meato uretral é um estreitamento da abertura externa da uretra causando redução do fluxo urinário. A condição é mais comum em meninos e em geral é adquirida resultando de lesões traumáticas, após a circuncisão neonatal, quedas ou acidentes. Mas também pode ser congênita e associada a hipospadias.
A forma congênita da estenose uretral pode se manifestar de maneira semelhante à válvula uretral, sendo diagnosticada por ultrassonografia pré-natal ou, após o nascimento.
Os sintomas mais comuns incluem diminuição da força do jato urinário, esvaziamento incompleto da bexiga, infecções do trato urinário, epididimite, dor e desconforto ao urinar. Como consequências das infecções repetitivas podem surgem complicações como prostatites, orquites (infecção nos testículos) e pielonefrites. Além disso, a retenção urinária na bexiga pode provocar a formação de cálculos vesicais. A obstrução crônica do fluxo urinário a longo prazo traz consequências como abscessos uretrais, carcinoma uretral e doença renal crônica.
A urofluxometria é um exame essencial para avaliar diversos fatores da estenose, outro exame importante é a ultrassonografia que avalia o resíduo pós-miccional. Para confirmar o diagnóstico é realizada a uretrocistoscopia, uma endoscopia da uretra que permite visualizar o local, a gravidade e a extensão da estenose uretral.
Dr. Marcelo de Oliveira Rosa
Uropediatra em Goiânia
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Clínica do Cálculo
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